sábado, 17 de abril de 2010

Futuro que repete passado!

Como diria Cazuza!

Se pararmos pra observar é isso mesmo... o futuro nada mais é que um passado, às vezes copiado, às vezes reeditado, redecorado! Li certa vez que conforme a idade evolui, a nossa sensação é de que o tempo vai passando mais rápido. Porque na verdade, as coisas que acontecem se repetem muito e nossa experiência visual, olfativa, e etc... não encontra muitas novidades. Se não há novidades não curtimos o passar do tempo, e ele se vai!

Talvez por isso, quando criança, achamos que tudo demora muito, que a fase adulta vai levar milênios pra chegar... tudo é novo, é informação fresquinha!

Mas enfim, o tempo tá aí voando solto!! Já estamos em abril e não sei se sua idade e experiência regula com a minha, mas tá voando solto!!!

E novidades?? Não as tenho... os posts do ano passado continuam valendo. Por aqui saudades, por aqui trabalho, por aqui filhote crescendo, crescendo... e por aqui também inundações... a chuva veio com toda força!

Nada diferente do previsível! E ainda se espantam... quanta inocência ou memória fraca!!

Ouvi hoje Legião Urbana!! E escolhi uma canção linda, com uma letra perfeita, como tudo que eles cantaram!

Escolhi A fonte!

Leiam, ouçam... vale a pena refletir!

O que há de errado comigo
Não consigo encontrar abrigo
Meu país é campo inimigo
E você finge que vê, mas não vê
Lave suas mãos que é à sua porta que irão bater
Mas antes você verá seus pequenos filhos trazendo novidades
Quantas crianças foram mortas dessa vez?
Não faça com os outros o que você não quer
Que seja feito com você
Você finge não ver e isso dá câncer
Não sei mais do que sou capaz
Esperança, teus lençois têm cheiro de doença
E veja que da fonte sou os quilômetros adiante
Celebro todo dia
Minha vida e meus amigos
Eu acredito em mim
E continuo limpo
Você acha que sabe
Mas você não vê que a maldade é prejuizo
O que há de errado comigo?
Eu não sei nada e continuo limpo
Ao lado do cipreste branco
À esquerda da entrada do inferno
Está a fonte do esquecimento
Vou mais além,não bebo dessa água
Chego ao lago da memória
Que tem água pura e fresca
E digo aos guardiões da entrada
"Sou filho da Terra e do Céu"
Dai-me de beber, que tenho uma sede sem fim
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
Me tira essa vergonha, me liberta dessa culpa
Me arranca esse ódio, me livra desse medo
Olhe nos meus olhos, sou o homem-tocha
E esta é uma canção de amor
E esta é uma canção de amor


Agora!